Brasil, 04 de Maio de 2024
29 de agosto de 2003

Pré-operatório reduz riscos de cirurgias plásticas

Pré-operatório reduz riscos de cirurgias plásticas



Pré-operatório reduz riscos de cirurgias plásticas

A realização de um exame pré-operatório detalhado, mesmo não sendo obrigatório, previne complicações durante as realização de cirurgias plásticas, além de trazer mais tranqüilidade ao paciente e segurança ao cirurgião. 40% dos pacientes que são encaminhados para um check up antes de uma cirurgia e que não têm sintomas de nenhuma doença descobrem algum problema no pré-operatório. A maioria das pessoas acredita que se não tem sintomas, não está doente. É uma ilusão. Muitas doenças, principalmente do coração, não apresentam sintomas.

O preparo do paciente para uma cirurgia plástica, considerada eletiva, ou seja, que não é de emergência e pode ser adiada ou descartada, inclui exames de rotina como hemograma, glicemia, coagulograma, creatinina, aferição da pressão arterial, eletrocardiograma. Dependendo da idade e dos fatores de risco, como obesidade, vícios e doenças anteriores, são pedidos ainda teste de esforço, radiografia do tórax e exame de urina.
O paciente também paciente também dever ser orientado no pré-operatório sobre o cuidado com medicamentos, muitas vezes considerados inocentes. Se a pessoa ingerir aspirina, vitamina E ou Ginko Biloba, por exemplo, deve suspender o uso de 10 a 15 dias antes de qualquer cirurgia, pois eles afinam o sangue e podem gerar um problema hematológico durante a intervenção.

Além dos exames, o médico que realiza o pré-operatório também faz um levantamento da história clínica do paciente. São feitas perguntas sobre doenças na família, hábitos alimentares, cirurgias e doenças anteriores, vícios, e demais questões necessárias para determinar fatores de risco. Apesar do nome pré-operatório, o médico acompanha o paciente antes, durante e depois da cirurgia, onde faz todo um acompanhamento para prevenir problemas como infecção, trombose venosa profunda e outras complicações que podem aparecer nas 48 horas após a cirurgia.

Quem vai se submeter a uma cirurgia deve levar em conta o ditado que diz que é melhor prevenir do que remediar e consultar um clínico, cardiologista ou especialista para realizar os exames no período de 2 meses a 10 dias antes de qualquer intervenção cirúrgica.

 

 
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